Escultura viva


Dos sentimentos esculpidos no corpo
Persigo aquele que se faz presente
Saudades e paixão ao amor.

Não que seja um amor dentre outros.
O amor é único e individual
Pois que não se acanha...

Toma forma e se esparrama,
Em cada poro um sentimento
Em cada momento um cinzel.

Na pedra bruta desconexa
Faz-se vermelha pulsante
Dando vida ao corpo inerte.

Contudo não se fixa
A um momento
Declara-se sempre presente.

Se fica, carente deixa
Se vai, saudade leva.
Firme: escultura viva.