Na bagagem… Saudade
Quero me escutar em sua boca
cantando os que um dia fiz.
Quero me escutar em sua boca
chamando, bordando minha volta
no contorno de seu lábio.
Quero me ver em seus olhos,
brilhante sob os reflexos das estrelas,
naufragando em sua lágrima,
vibrante em sua alegria.
Quero me sentir em seu corpo
ao calor do tom rosado.
Quero mergulhar no pecado
nascendo para um eterno amor.
Quero estar em tudo, no todo do pensamento,
no talho de preocupação,
no brilho da euforia,
no descompasso da emoção,
na calma do dia a dia.
Em cada dormitar quero viver,
sonhar, lutar no perene momento do sono.
Quero ser seu descanso,
sua manhã ensolarada
ou seu dia chuvoso.
Quero participar do seu consumo,
festejar a festa, alimentar do seu alimento,
ser sua tristeza, para em seguida ser seu sorriso.
Quero mais desta saudade,
que se nega a ir embora,
que deprime pela manhã,
extrapola no fim de tarde.
Quero, como quero recorrer ao fundo,
ver na tela aquela variação de vida
sem mudanças e expectativa hoje,
para quebrar o tédio de ser só,
trazido por minhas próprias mãos.
Eu quem fiz as malas para esta viagem.
Viagem sem voltas.
Quero me escutar em sua boca
cantando os que um dia fiz.
Quero me escutar em sua boca
chamando, bordando minha volta
no contorno de seu lábio.
Quero me ver em seus olhos,
brilhante sob os reflexos das estrelas,
naufragando em sua lágrima,
vibrante em sua alegria.
Quero me sentir em seu corpo
ao calor do tom rosado.
Quero mergulhar no pecado
nascendo para um eterno amor.
Quero estar em tudo, no todo do pensamento,
no talho de preocupação,
no brilho da euforia,
no descompasso da emoção,
na calma do dia a dia.
Em cada dormitar quero viver,
sonhar, lutar no perene momento do sono.
Quero ser seu descanso,
sua manhã ensolarada
ou seu dia chuvoso.
Quero participar do seu consumo,
festejar a festa, alimentar do seu alimento,
ser sua tristeza, para em seguida ser seu sorriso.
Quero mais desta saudade,
que se nega a ir embora,
que deprime pela manhã,
extrapola no fim de tarde.
Quero, como quero recorrer ao fundo,
ver na tela aquela variação de vida
sem mudanças e expectativa hoje,
para quebrar o tédio de ser só,
trazido por minhas próprias mãos.
Eu quem fiz as malas para esta viagem.
Viagem sem voltas.