PRISIONEIRO DA SAUDADE

O sol que brilha aqui,

É o mesmo que brilha lá,

Mas o brilho da minha terra,

Em nenhum outro canto, há!

O brilho que eu via d'antes

Não brilha nos meus instantes

Aqui na saudade do sol

Que eu via antes.

Sol da minha terra querida!

Querida terra do sol!

O belo sol da minha vida!

Grita meu peito amargo: saudade!

Vendo o sol que se esconde e me invade,

Neste triste e melancólico, final de tarde.

É uma terra onde revoa o bem-te-vi,

A terra da minha saudade,

É a terra onde eu nasci.

Cidade dos lagos de águas turvas

Jorrando peixes em água doce,

E a saudade que agora me trouxe,

Em pensamentos "além das curvas".

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 03/07/2020
Código do texto: T6994709
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