MORRENDO DE SAUDADE
Um grito contido na garganta me sufoca lentamente,
Uma amargura desmedida me devora sem parar
Arremesso as ilusões num precipício inclemente
Na tentativa de deixar minha alma descansar.
Me atordoa a incerteza de um mundo sem fronteiras,
Onde a descrença, o desamor campeiam na escuridão.
Vejo nas ondas do vento medo sem barreiras,
Enquanto busco apenas pingos de amor
Como ópio para sedar meu coração.
Oh! Quanta tristeza atormenta nessa hora
Lembranças das alegrias vividas na mocidade
Ah! Se pudesse!! ... se pudesse afastaria,
Esse cálice impiedoso que me mata de saudade.