MORRENDO DE SAUDADE

Um grito contido na garganta me sufoca lentamente,

Uma amargura desmedida me devora sem parar

Arremesso as ilusões num precipício inclemente

Na tentativa de deixar minha alma descansar.

Me atordoa a incerteza de um mundo sem fronteiras,

Onde a descrença, o desamor campeiam na escuridão.

Vejo nas ondas do vento medo sem barreiras,

Enquanto busco apenas pingos de amor

Como ópio para sedar meu coração.

Oh! Quanta tristeza atormenta nessa hora

Lembranças das alegrias vividas na mocidade

Ah! Se pudesse!! ... se pudesse afastaria,

Esse cálice impiedoso que me mata de saudade.

AGOOLIVEIRA
Enviado por AGOOLIVEIRA em 16/06/2020
Reeditado em 20/11/2020
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