GARANHUNS

Do inverno chega a saudade

São todas lembranças de lá

Cerração nas colinas e estradas

Ninguém ver ao longe o Cristo do Magano

- mãe as casas todas sumiram na neblina...

O alviverde avivado

Um mês inteiro sem sol

As tempestades e trovoadas

Tudo hoje relampagueia aqui dentro

O sol desenhado a caco de telha no chão

faz com que ele se apresente

Todos os invernos são semelhantes

Todo inverno é garanhuense em mim