Ausência...
Ausência…
Nesta noite fria sinto a dor da sua ausência invadindo o meu silêncio com o gosto amargo entre lábios desfazendo todo o doce da sua boca que um dia me deixou,
Então, sinto o meu corpo entrar em colapso. Ele está febril, porque me vem as lembranças dos sussurros ao pé do ouvido,
Sentimentos nítidos, vivos e intensos do meu coração torturam o meu amor que ainda clama e quer ser vivido.
Onde a saudade insiste em querer lembrar de desejos e devaneios de um amor que ainda me causa uma profunda tristeza, pois hoje vivo verdades que meu corpo não se acostumou,
Então, sufoco os gritos do meu coração, deixo os ecos mudos desse amor, insistindo nessa solitude, decomponho meus sentimentos, aprisionando meus desejos deixando a veracidade desse amor indefinido, assim como sua ausência.
Mônica Albuquerque✍️
03/junho/2020