FLOR DO SERRADO
homenagem póstuma à CORA CORALINA
E lá se foi, assim como num sonho,
Como algo que desaparece de repente;
Como uma flor que nasce por encanto
E que na terra, torna-se permanente.
Cerraram-se os olhos da mulher menina
Para abri-los mais além da vida,
Deixando entre nós, uma saudade infinda
Daquela que só plantou maravilha.
Flor do serrado, rosa sem espinhos,
Mulher de fibra, de alma cristalina
Que semeava em qualquer caminho...
Flor do serrado! Cora Coralina.
Foi escrever seu nome la no céu ,
Aqui ficaram os sonhos que plantou
E aquela mulher doce feito mel
Descreveu sonhos, os que mais amou.
_____________________________________
Da mulher da roça,
Da mulher trabalhadeira,
Da mulher parideira,
Da mulher mal falada,
Da mulher da rua,
Da mulher do lar,
Da mulher ultrajada,
Da mulher mal amada.
________________________
Da menina que se fez mulher,
Da mulher que se fez esposa,
Da mulher que se tornou mãe,
Da mãe que se fez avó,
Da mulher do povo
E que do sonho a realidade,
Entre tantas flores que aqui plantou,
Uma chama-se saudade.
homenagem póstuma à CORA CORALINA
E lá se foi, assim como num sonho,
Como algo que desaparece de repente;
Como uma flor que nasce por encanto
E que na terra, torna-se permanente.
Cerraram-se os olhos da mulher menina
Para abri-los mais além da vida,
Deixando entre nós, uma saudade infinda
Daquela que só plantou maravilha.
Flor do serrado, rosa sem espinhos,
Mulher de fibra, de alma cristalina
Que semeava em qualquer caminho...
Flor do serrado! Cora Coralina.
Foi escrever seu nome la no céu ,
Aqui ficaram os sonhos que plantou
E aquela mulher doce feito mel
Descreveu sonhos, os que mais amou.
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Da mulher da roça,
Da mulher trabalhadeira,
Da mulher parideira,
Da mulher mal falada,
Da mulher da rua,
Da mulher do lar,
Da mulher ultrajada,
Da mulher mal amada.
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Da menina que se fez mulher,
Da mulher que se fez esposa,
Da mulher que se tornou mãe,
Da mãe que se fez avó,
Da mulher do povo
E que do sonho a realidade,
Entre tantas flores que aqui plantou,
Uma chama-se saudade.