Rebobinar
Não há nada de novo no velho mundo,
Diz que a vida ainda é boa,
Para quem segue o caminho, mergulha profundo,
Ninguém mais sabe como soa,
A palavra que outra hora eu te recitava,
Há algo de velho mesmo no novo,
Língua estranha parece algazarra,
Mas soa, como antes, um socorro.
Não há novidade no passado,
Mas há velhice no presente.
A palavra soa firme, para quem sente,
Mera quinquilharia, para o fadigado.