Saudade
Olho-te nos objetos
Que são Teus
Sinto o soar das palavras
Que fluíram da tua boca
Observo-te em outros rostos,
Nas esquinas, nos bares,
Em todos os lugares
Que a minha a imaginação viaja
Lugares que foram de nós dois
Encontro-te na musicalidade dos versos
Que a saudade me inspira,
Na melodia das canções ouvidas
Na solidão escondida dos pensamentos que
Vagam pela noite fria.
Não sei mais quem sou
Tudo é tão efêmero
Não tem o vigor do tempo em
Que sonhávamos, sonhávamos...
Resta-me apenas o rancor da despedida
A esperança de te ver chegar
Para matar a saudade sofrida
O tempo não parece passar, apenas vai...
Machucando, ficando, virando nostalgia.