Mais uma vez chorar
Há uma flor em minhas mãos
uma arte perfumada da natureza
em minhas trêmulas e magoadas mãos.
Uma flor arrancada num jardim sem flores...
Há um céu tão azul e tão infinito
que a morte é algo a ser esquecido
e uma imagem penetrante do amor
entre uma poesia e sua inspiração.
Minhas mãos acariciavam o rosto pueril
de um ser que voava entre o mar
e o eterno, entre as palavras negritas
nas páginas de um livro
e o choro consumido da saudade
da solidão e da canção que toca
para me fazer mas uma vez chorar.