Quero a palavra perfeita.
Quero a lápide lisa.
Quero as datas esquecidas no horizonte.
Quero a narrativa sedutora.
Quero a delicadeza da imperfeição.
A ranhura exata da existência.
E, o escapar da essência
etérea e etílica.
Um gole de conhaque.
Um gole de vinho.
Um gole de água.
E uma sede imensa.
De palavras.
De sonhos.
De lápides insinceras.
De narrativas envolventes.
Uma sede imensa
de essências ensaboadas
que escapam pela vida
a fora e,
se esvaem.
E, como um vento bom,
surge tudo novamente
De forma cíclica e factual.
Quem não tem uma raiz de saudade
fincada no peito?
Saudade de minha mãe.
Saudade de minha meninice.
Saudade das excentricidades
marcantes de um tempo que não volta mais.
Saudade da curva do o
dos olhares oblíqos
de cigana machadiana
Ou da traição sub-reptícia.
Mas, continuo a procurar a
palavra perfeita.
Para as imperfeições humanas.
No mosaico complicado que é viver.
Quero a lápide lisa.
Quero as datas esquecidas no horizonte.
Quero a narrativa sedutora.
Quero a delicadeza da imperfeição.
A ranhura exata da existência.
E, o escapar da essência
etérea e etílica.
Um gole de conhaque.
Um gole de vinho.
Um gole de água.
E uma sede imensa.
De palavras.
De sonhos.
De lápides insinceras.
De narrativas envolventes.
Uma sede imensa
de essências ensaboadas
que escapam pela vida
a fora e,
se esvaem.
E, como um vento bom,
surge tudo novamente
De forma cíclica e factual.
Quem não tem uma raiz de saudade
fincada no peito?
Saudade de minha mãe.
Saudade de minha meninice.
Saudade das excentricidades
marcantes de um tempo que não volta mais.
Saudade da curva do o
dos olhares oblíqos
de cigana machadiana
Ou da traição sub-reptícia.
Mas, continuo a procurar a
palavra perfeita.
Para as imperfeições humanas.
No mosaico complicado que é viver.