MARCAS...

Sim, tu marcaste a minha vida para sempre... Enfim,

Descobri que não marquei a tua pra toda eternidade!

És uma marca... Como uma ferra de boi em mim!

Mas em ti, fui apenas um relâmpago na tempestade.

Somente clareou, e se foi, perdido no esquecimento...

Luz que imaginei seria para além tempo e infinito,

Espaço eu nunca teria para que viesse sofrimento!

Muito menos separado assim por mármore e granito.

Realidade cruel em minha triste vida, hoje eu sei...

Passe séculos e milênios... Apenas a marca terei!

Passaste pela minha vida, pela tua, eu não passei...

Olho a marca, o tempo e o espaço, mas não te vejo!

E penso se desisti, se morri ou se mesmo só cansei...

Fico a sonhar com teu abraço, teu sorriso e teu beijo.

Poeta Camilo Martins

Aqui, hoje, 24.01.2015

19h03min [Noite]

Estilo: Soneto