SAUDADES Maria
(Sócrates Di Lima)
Olho a chuva que cai lá fora,
sinto um aperto frio no corpo quente,
É a saudade que chegou agora,
Umedecida com a chuva inter corrente.
Olho para dentro de mim,
Vejo uma saudade latente,
Não há presságio ruim
Há apenas saudade da gente.
Logo a distância faz efeito,
Um desejo louco de te-la aqui comigo,
Sentir o seu abraço daquele jeito,
apertado, dentro dele, como um abrigo.
Saudades de você Maria...
Que vez outra vem aqui me ver,
sentir minha saudade na poesia,
E lembrar que desejo lhe ter.
Ah! Como eu queria...
que nesta chuva que trouxe esta saudade,
Voasse nas asas desta minha poesia,
E visse aqui, matar de vez esta ansiedade.
Vem Maria!