Da sacada do San Marco Hotel...
Aqui da sacada deste hotel
Eu posso ver a rua, os carros,
Que passam em velocidade alucinante
Sem saber que eu estou aqui
A observá-los...
O vento frio e sem direção
Bate no rosto e
Como lâmina cortante
Gela até os ossos...
A lua no céu entre nuvens embaçantes,
E como única testemunha muda
Observa minha tristeza e
Sem nada poder falar
Apenas observa meu
Jeito triste de poetar...
Brasília- 08/12/11- 11h52mim
**Até o vento perdeu a direção ao perceber-se observado...
Por Neyde Silva