A velha casa
Nos áureos tempos de criança
Eu e alguns amigos de infância,
Lembro-me bem, subíamos naquela árvore.
Todos os dias.
E ficávamos pendurados
E de galho em galho feito símios,
Desafiávamos o perigo vez por outra.
Os galhos quebravam e íamos ao chão,
Não raras às vezes, sem arranhões!
Hoje, olhando para ela, linda,
Com suas flores belíssimas e esquecidas.
Lembro também que esta casa
Outrora cheia de vida,
De gente circulando, transeuntes,
Viajantes, andarilhos...
Hoje, quase sempre fechada.
Guarda na memória do tempo
Um passado de glória,
De efervescência cultural.