Minha Canção do Exílio (Santana do Maranhão)

Minha terra tem um rio

Onde nada o jacundá

As águas que banham aqui

Não banham como as de lá.

Nossos dias têm céu azul

Nossas noites, mais luar

Nossa gente tem mais sonhos

Que não se sonham por cá.

As madrugadas são mais frias

E o vento, o sol quente, sem par

Tem suas águas cristalinas

Que nos ensinam a amar.

Minha terra tem um rio

O Magu, forte e fecundo

Índio guerreiro valente

Corre solto, abraça o mundo

Sinto por minha terra

Gratidão e amor profundo.

Não permita Deus do céu

Que eu não volte para lá

Que eu esqueça a minha gente

E as plagas do lugar

Que não encerre a minha vida

Onde nada o jacundá.

HELDER C ROCHA
Enviado por HELDER C ROCHA em 31/03/2020
Reeditado em 02/04/2020
Código do texto: T6902244
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