Liturgia da insônia
Madrugada liturgia da insônia
Cânon do poeta
Tufão violento de pensamentos e lembranças
Paraíso e babilônia
Despertar cedo encerrar tarde
Dom ou necessidade
Saudade ávida com possível prolongar
O coração com gelo arde
De feelings e emoções
Nudes e decepções
Tudo larguei pelo atlântico
Afundou-se no breu abissal, longe de mim
Eu Inicio o fim e recomeço com loa e cântico
A tristeza e a felicidade não têm fim
Avenida paralela dentro da alma
Plenitude e calma, atitude xalma
Braço e peito aberto pra vida
Papo e som pela noite
Sotaques e vozes
Sorrisos e aproximações
Crescentes considerações
Viver a partilha boa da vida