Cheiro de cinzas
E eu que vivo de saudades
Respiro as cinzas do passado
Veneno de todas as idades
Doente coração pesado
Saudade de quem ?
Saudade de tu
Saudade de alguém
Guardei no baú
Não me foi ensinado
Pobre poeta mirim
A esquecer o passado
Não se esqueça de mim
Pra quem vive de pescoço virado
O passado não se apaga no brado