Priscas eras

Quando o vento balançava as copas das árvores

O sol repousava num horizonte frio ao norte

E as palavras se erguiam pelo altar-mor da razão

Os passarinhos oscilavam diante de meus olhos

O cheiro forte da maresia aguda do mar

Raiava feito seda em pele jovial de mulher

Que procurava um amor tórrido entre sonhos

E entre mistérios opacos duma vida sem sentido

Sentir amor é sentir a vida? Eu poeta, eu menino.

Discípulo da saudade e da esperança, criança.

Me alimentando de lágrimas tangentes do coração

Escutando uma linda canção que a alma amansa.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 18/02/2020
Reeditado em 18/02/2020
Código do texto: T6868779
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