Homem Sombra
No silencio da noite
Na ferocidade medonha da espada dos ponteiros
Vens na madrugada das horas
É o tempo eterno
Ele mora entre às 3 e às 4 horas
Faz parte de um dia que ainda não nasceu
Em sonhos então vejo você
És pessoa sombra
Escorrendo no corredor e pela soleira da porta
Pedaço de noite sem lua
Nestas horas tão escuras
Penso então como é escuro e oculto o destino
De quanta incerteza é feita a vida
Mas estes são os olhos do destino
Sempre presentes no teu olhar.