Aguardo
Esperando a hora de parar de esperar,
O tempo passou, não voltou, abandonou,
Cerrou os olhos à espera, impiedosa à amargar,
O ar recendido a mofo, numa cortina a se fechar.
Perspectiva que colhe remendo de clemência,
Arremedo do vUlto consolador da demência,
Que agora espreita infame meu febril aguardar,
E cospe no rosto apático, tolhido de mesmo sonhar.
Farrapo humano que amoriscado pediu a mão,
Mão suave que estapeia o cavalheiro de joelhos,
Faz a corte no aguardo de um sorriso ao varão,
Que arrefece esmorecido aos sentimentos revelhos.
Amada que pede mais um simples aguardo,
Já cansei de esperar seu constante resguardo,
Cessa o momento de mais escusas e pardon,
Sirvo-me mais um gole, um consolo em bourbon.
Esperando a hora de parar de esperar,
O tempo passou, não voltou, abandonou,
Cerrou os olhos à espera, impiedosa à amargar,
O ar recendido a mofo, numa cortina a se fechar.
Perspectiva que colhe remendo de clemência,
Arremedo do vUlto consolador da demência,
Que agora espreita infame meu febril aguardar,
E cospe no rosto apático, tolhido de mesmo sonhar.
Farrapo humano que amoriscado pediu a mão,
Mão suave que estapeia o cavalheiro de joelhos,
Faz a corte no aguardo de um sorriso ao varão,
Que arrefece esmorecido aos sentimentos revelhos.
Amada que pede mais um simples aguardo,
Já cansei de esperar seu constante resguardo,
Cessa o momento de mais escusas e pardon,
Sirvo-me mais um gole, um consolo em bourbon.