O gosto intragável da saudade.
"Eu queria que você estivesse aqui para ver tanta coisa que tá acontecendo na minha vida e que vivíamos conversando.
Queria que você estivesse aqui sorrindo comigo e curtindo depois de tanta luta e choro que vivemos.
Éramos inocentes de tanta merda que herdamos, mas enfrentamos para mudar tudo. E, você me mudou tanto, carrego você comigo para sempre.
Queria derrubar os muros entre a gente com dinamite para você ver o quanto mudei e o quanto conquistei.
Queria seu perdão e abraço. Queria que esquecesse tudo que passou.
Quero tanta coisa que aqui não cabe, falta espaço.
Por que tudo tem que ser assim?
Tanta felicidade, mas no fim, um gosto amargo intragável?
Só porque você não tá aqui. Comigo.
Lutamos e vencemos tanta coisa, porém a única coisa importante para mim, carrego nos ombros como culpa e decepção. E, saudades, muita saudades.
Me mandam esquecer, entretanto, como esquecer se tudo que eu colho é gracas a fração do Destino que é destinada a ti?
Dói, uma dor irremediável.
E, fazer o que?
Tenho que continuar vivo e chutando tudo isso.
Mas te agradeço. Mesmo que não leias, mesmo que não se importe.
Carrego a esperança em mim, de um dia podermos resolver tudo.
De tu vês que o que fui e fiz; é passado, o que importa é o agora.
Sempre o agora. O presente me deu presentes e como sou grato a isso."