Saudade paulistana
O viajante, errante e solitário,
De tanto aperto no coração,
Deixou-o num jazigo imaginário,
Lá no cemitério da Consolação.
De tanto amor pela metrópole,
Sepulta-se voluntário na necrópole,
Vertendo lágrimas de uma só vez,
Lembrando saudoso do bairro japonês.
Frio, chuva, calor; quem diria!
Tudo isso bem no mesmo dia,
Passeando pelas ruas da cidade,
Por uma urbe, quanta saudade!
De volta para o Aquidaban,
Só relembra do altivo Copan,
Donde gotejava a famosa garoa,
Como lágrima antecipada, à toa.
Infla o peito fenecido do poeta,
Que uma lembrança corrói e lanceta,
Como projeção distante de uma era,
Quando foi feliz no belo Ibirapuera.
O viajante, errante e solitário,
De tanto aperto no coração,
Deixou-o num jazigo imaginário,
Lá no cemitério da Consolação.
De tanto amor pela metrópole,
Sepulta-se voluntário na necrópole,
Vertendo lágrimas de uma só vez,
Lembrando saudoso do bairro japonês.
Frio, chuva, calor; quem diria!
Tudo isso bem no mesmo dia,
Passeando pelas ruas da cidade,
Por uma urbe, quanta saudade!
De volta para o Aquidaban,
Só relembra do altivo Copan,
Donde gotejava a famosa garoa,
Como lágrima antecipada, à toa.
Infla o peito fenecido do poeta,
Que uma lembrança corrói e lanceta,
Como projeção distante de uma era,
Quando foi feliz no belo Ibirapuera.