Hortênsia

Perdido em seu olhar,

Sinto um conforto, difícil de explicar

O amor deixado com o seu passar,

Me traz tanta paz

Em prazer desejo me afogar, em te ver

Sinto uma vontade de te procurar,

Quando vejo sua foto e a chuva vem me visitar

Mas, cadê você?

Pelas calçadas eu me envolvo

Entre miragens e paisagens me emociono

Lembrando da sua felicidade, como te amo

Seu sorriso, tão saturado em elogios

Mas que, mesmo agora, continua lindo

Confesso que não sei como defini-lo,

Apenas sei que, é justamente o que preciso.

Ah, Marina, Margarida, Hortênsia

Quem sabe um dia, numa quinta, eu te abrace

Em ofensa, logo grito, distância ingrata

Por que me maltrata? Deixe-me trocar palavras

Paixão, afeto, com uma sonoridade em graças

Uma ou duas cartas, para a amada

Deus aí de perdoar, mas, não consigo parar de cobiçar

Meu amor se tornou um carma, que me faz chorar

Saudade, querida, não se preocupe, sinto apenas saudade

Choro, molhando as folhas com lágrimas de verdade

Mas, quem sabe um dia, numa quinta,

Eu encontre novamente a minha metade.