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Infância Vivida
Tempo de criança é o tempo da alegria,
de brincadeiras mil, vive-se a vida.
A mente é conto de fadas,
abrigo da pureza, da magia e da fantasia.
O corpo é a terra do nunca,
celeiro da imaginação e das brincadeiras,
também, dos sorrisos, da beleza, é como tela
a colorir tudo o que há na natureza.
Brincadeiras reais, nada virtuais, cheias de liberdade:
Aviãozinho de papel, bolhas de sabão, amarelinha;
Roda pião, pular corda, soltar pipas;
Esconde – esconde, o que é o que é? Telefone sem fio,
Estátua, batata-quente, peteca, entre outras mil.
Na TV, o Sítio do Pica-pau Amarelo,
a pantera cor-de-rosa, o Tio Patinhas. Tom e Jerry,
Mickey Mouse, Pluto, Pateta e companhia...
As travessuras no campo – subir em árvores,
comer fruta quente, correr atrás das galinhas,
agitar e depois correr com medo das abelhas. E ainda,
querer tirar leite da vaca, quebrar o milho, colher o feijão,
Vacinar a ovelha, subir no cavalo, coitado do seu Chicão.
Na cidade - tomar banho de bica, assaltar a geladeira,
apertar nos interfones das vizinhas, esquecer a lição.
Dar peteleco no coleguinha, correr durante a missa,
Pobre Mamãe a cuidar da criança cheia de imaginação.
Espelhos de uma infância humilde e nobre,
Despojada de brinquedos caros, importados,
mas abundante de momentos felizes -
travessuras, castigos, molecagens e alegrias.
Mundo repleto de diversão, de inocência e de magia,
Do sonho de criança, da compreensão, da esperança,
onde os jogos de computador não faziam moradia.
Mundo de uma infância bem vivida.
Em 27 de junho de 2009
Alvaniza Macedo
03/01/2020