Doce melancolia
Ah, que saudade de um tempo
Que o relógio já esqueceu...
Tempo recolhido no peito,
E que aprisiona pedaços meus...
Lá, o novelo dos dias
Desfiava-se bem devagar.
Lá, a vida passava
como brisa leve a soprar.
Naquele tempo, a palavra dita
Tinha peso e muito valor.
Naquele tempo, um olhar marejado
Era apenas o prenúncio de um grande amor.
Tempo que se perdeu no vento,
Enlaçado em minhas recordações,
Momentos que se derramam em saudade,
Reavivando as emoções.
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