Tela minha
*AO ENTARDECER
Olho o por do sol beijando o mar
abraçando a noite fria sem luz
sinto o coração desmoronar.
A lágrima chegando, beijo a cruz.
Areia salpica o corpo, suave,
o sonho fugindo sob o gemido
das ondas em silêncio, a trave
a dor doendo sem alarido.
O êxtase jogou-me para o além
tudo confuso mistério irreal.
O vento soprando aqui aquém.
Ó Deus, por que persiste o mal!
A terra sangrando, homem vil,
nem sente a passagem, a rapidez
manhã chega lenta, a noite é viril
eu vi nesta hora tanta pequenez.
Pudesse eu sonhar sem utopia
vestir a alma que faminta enseja
a paz das horas em agonia,
pingo que molha e não goteja.
Menção Honrosa- Poesias Encantadas, SP.
*AO ENTARDECER
Olho o por do sol beijando o mar
abraçando a noite fria sem luz
sinto o coração desmoronar.
A lágrima chegando, beijo a cruz.
Areia salpica o corpo, suave,
o sonho fugindo sob o gemido
das ondas em silêncio, a trave
a dor doendo sem alarido.
O êxtase jogou-me para o além
tudo confuso mistério irreal.
O vento soprando aqui aquém.
Ó Deus, por que persiste o mal!
A terra sangrando, homem vil,
nem sente a passagem, a rapidez
manhã chega lenta, a noite é viril
eu vi nesta hora tanta pequenez.
Pudesse eu sonhar sem utopia
vestir a alma que faminta enseja
a paz das horas em agonia,
pingo que molha e não goteja.
Menção Honrosa- Poesias Encantadas, SP.