POESIA DESTRAMBELHADA

... Vem o dia,
[e agora é],
em que a saudade fustiga até
o pensamento!

Fazer o quê?
- sair por aí chutando lata,
dando murro em ponta de faca,
_____ cuspindo bala?

Que tal
contar de 1 a 10, fazer cara
de paisagem, tocar uma campanhia
e sair correndo,

(...) pegar
o sol com a mão, catar conchas no mar,
ou dançar na chuva?

Pelo sim,
pelo não, prefiro sangrar em poesia,
roubar o coringa do baralho,

(...) brincar
de amarelinha na vizinhança,
fingir que sou criança, fazer careta
_____ para o espantalho!

E para
ser bem sincera, atropelei os versos,
______ [é tudo sem sentido],
eu perdi o fio da meada,

(...) mas,
se não servir pra nada, 
______que saber?
eita poesia destrambelhada!
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 23/10/2019
Reeditado em 23/10/2019
Código do texto: T6777607
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