De perto... se der
Posto que há luz
Olfato e aura de saudade
Renego essa cruz
Quero é um inebriante abraço
Um beijo de verdade
E apenas esse calor
Que me reúna dos estilhaços
Posto que há tempo
Lembranças e latejo de apetite
Pairando no céu
Renego também o jejum
Há toques por passar a limpo
Gemidos por marcar a grafite
E seres querendo ser apenas um
E se não puder
Posto que há luar
Sonhos e montões de esperança
Renegarei a lucidez
Quero é poder sonhar
Poder no teu mundo me perder
E nessa contradança
Bem alto gritar
Que se dane a sensatez.