Onde anda minha juventude?
O dias que podia correr?
Onde estão minhas forças que se esvaem,
Sem que nem perceba,
Quando isto acontece me assusto, choro;
O tempo passa pra todos, ninguém é eterno,
Bem sei disto...
O que sente minh’alma que era tão doce
Agora amargurada, sem que perceba antes?
O que fizeram comigo? De mim?
Já quase me despeço das coisas que amo,
Aos pouco sinto esvair-se de mim a vida
Por que não posso fazer o que muitas fazem?
Minhas pernas já não obedecem ao cérebro
Meu sorriso não é mais o mesmo que outrora
Olho ao redor já começo a me despedir devagar...
O que era importante antes agora não me diz mais nada,
Sou apenas um ente que aguardo o chamado do Pai,
Como posso deixar meu filho amado?
Aquele que derramei tantas lágrimas com ele
Como deixa-lo sem mim? O que será dele?
Sem seu esteio, sua viga?
Percebo hoje que as forças estão mesmo indo,
E nem fiz tudo que queria!
Pelo menos fiz de mim uma poeta...
Posso não ser das melhores, mas sou,
Escrevi cinco livros com minhas próprias mãos,
Dito o que meu coração sente, não minto,
Um dia quando já não conseguir nem ver os bisnetos,
Nem escrever minhas poesias, me abracem,
Quando minhas mãos fracas e enrugadas perder o tato,
Oriente-me...e enxugue minhas lágrimas
Quando nem com bengala poder mais andar,
Ponha-me na cama e me cubra...
Um dia alguém fará tudo isto por você.
####################
O tempo que o tempo tem
é o tempo que a gente tem
aproveite bem este tempo
enquanto o seu tempo vem
OBRIGADA POETA OLAVO PELA INTERAÇÃO
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O dias que podia correr?
Onde estão minhas forças que se esvaem,
Sem que nem perceba,
Quando isto acontece me assusto, choro;
O tempo passa pra todos, ninguém é eterno,
Bem sei disto...
O que sente minh’alma que era tão doce
Agora amargurada, sem que perceba antes?
O que fizeram comigo? De mim?
Já quase me despeço das coisas que amo,
Aos pouco sinto esvair-se de mim a vida
Por que não posso fazer o que muitas fazem?
Minhas pernas já não obedecem ao cérebro
Meu sorriso não é mais o mesmo que outrora
Olho ao redor já começo a me despedir devagar...
O que era importante antes agora não me diz mais nada,
Sou apenas um ente que aguardo o chamado do Pai,
Como posso deixar meu filho amado?
Aquele que derramei tantas lágrimas com ele
Como deixa-lo sem mim? O que será dele?
Sem seu esteio, sua viga?
Percebo hoje que as forças estão mesmo indo,
E nem fiz tudo que queria!
Pelo menos fiz de mim uma poeta...
Posso não ser das melhores, mas sou,
Escrevi cinco livros com minhas próprias mãos,
Dito o que meu coração sente, não minto,
Um dia quando já não conseguir nem ver os bisnetos,
Nem escrever minhas poesias, me abracem,
Quando minhas mãos fracas e enrugadas perder o tato,
Oriente-me...e enxugue minhas lágrimas
Quando nem com bengala poder mais andar,
Ponha-me na cama e me cubra...
Um dia alguém fará tudo isto por você.
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O tempo que o tempo tem
é o tempo que a gente tem
aproveite bem este tempo
enquanto o seu tempo vem
OBRIGADA POETA OLAVO PELA INTERAÇÃO
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