O Sertão e a minha felicidade

Foi numa estrada de chão bem batido

que encontrei com a minha felicidade

Sertão que até hoje por mim não foi esquecido

mesmo eu tendo com seguido a vitória aqui na cidade.

Naquela estrada de terra vermelha e preta calçada

foi que eu dei os primeiros passos na letra

e é por isso que jamais da minha mente será riscada

já que compartilhou comigo os rabiscos da primeira caneta.

E foi também com a caneta que eu de lá me mudei

na esperança de um dia ser um bem letrado

por isso muitos percalços na vida passei

e hoje depois de muito a letra usar, do trabalho me aposentei.

Mas ainda carrego no peito a teimosa saudade

que a caneta plantou no meio do meu coração

trazendo a ele a alegria e a grande felicidade

felicidade, está grande dádiva que eu trouxe lá do sertão.

Se esse mesmo sertão ainda hoje me chama

também clama a presença da minha primeira caneta

pena que não podemos desfrutar com ele a chama

da felicidade que contém aquela estrada de terra vermelha e preta.

Como eu posso aqui na cidade esquecer o meu sertão

já que foi lá que nasci e aprendi as primeiras palavras

hoje eu divido com a caneta e o meu velho coração

a lembrança daquela estrada que na infância eu andava.

Se alguém me pergunta o por que da lágrima escorrida

pelo meu rosto e indo alojar bem em cima do coração

eu respondo que é a saudade da estrada de terra batida

que até hoje eu não esqueci, como também não esqueci do meu sertão.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 05/09/2019
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