BALADA DO MAR
Quanto o teu salgado, mar me inebria
Quanta a brisa fresca me alenta ó mar
Quando me refrescas, me alimentaria
Nesta balada me deixa sonhar!
Este mar que sou, me terna de encanto
Minha bela balada do mar em rochedo
Deixa-me entrar em ti com meu pranto
Molha meu corpo sem que tenha medo!
Quero deslumbrar em ti mar salgado
Afaga meu peito pela tua saliva
Balada do mar, és meu doce fado
Com tua altivez és meu corpo viva...
Murmúrios que ouço neste mar meu
Murmúrios que o mesmo mar desfaz
Murmúrios que grito olhando o céu
Murmúrios do mar balada... veraz!?
Alma perdida que o mar me canta
Com sua ladainha me ponho a escutar
Alma vencida, em minha garganta
Saudades, lhes envio, Balada Do Mar!
(escrito a 26-9-07)