Dos amores pueris
A chuva molha a saudade
De uma infância feliz
Brotam nesses pingos de lembranças
Águas de amores anoitecidos
De paixões sem fim
O silêncio suave
O cheiro das manhãs sombrias
O frio alucinante que atormenta o corpo
E envolve de torpor e melancolia
A menina agreste que passeia
Nos campos adormecidos da saudade
Aconchega a alma
E dissipa-se nos amores correspondidos