O Congresso...
O Congresso...
Não sei porque, fui naquele congresso...
Era para influir...
Não persistir...
A sala...
O palestrante...
Seu sorriso...
Como uma imensidão do fim...
Que é um recomeço sempre...
A recordar do jeito terno...
Egresso que sou...
Sou aluno da sua lição de menina...
Na esquina, as estrelas foram testemunhas...
Beijos rápidos, inocentes...
Displicentes...
Um conto de fadas momentâneo...
Instantâneo...
Tão profundo quanto um pântano...
Sol, um “novo horizonte”...
Mirando o museu, que contempla seu andar...
A menina infante...
Sempre distante...
Mas sempre aconchegante...
Garante sua presença em minha história...
Estória de um Congresso que nunca tem fim...
Seus problemas...
Despertaram a minha razão...
Esse Congresso...
É um mito eterno...
Razão com conhecimento...
Esperança com amor...
Não sei explicar...
Minha inteligência foi feita...
Para grandeza e solidão das letras...
Não tem como competir com sua estatura meiga...
Sua voz soando no meu ouvido...
“Sou a palestrante dos seus sonhos”...
Controlo o coração filosófico...
Com um pouco de “Hilda Furação”...
Mas com pureza “mariana”...
Faço “Doriana” no seu café...
E até Javé sabe...
Esse Congresso nunca terá fim...
A feiticeira do saber...
Que está colorindo meu entardecer...
E fez escurecer minha emoção...
Lançando luz na paixão...
Esse Congresso nunca terá fim...
Pois por afim...
Você será meu eterno querubim...
Com olhos virgens...
E ímpeto de Maria...
Até um dia...
Minha congressista “drummonista”...