De repente... cresci
Já se foram os meus melhores anos,
Os meus ídolos já morreram.
Meus amigos espalharam-se pelo mundo
Tenho amigo embaixador e vagabundo
E hoje até o meu amor se desfez...
Os meus sonhos até que se realizaram
(Mas o que foi mesmo que sonhei?)
Será que sou o que pensei ser?
Vejo meu tempo se esvair
E sinto uma espécie de impotência
Querendo romper minha crise de criação
Na ânsia de fazer algo
Que me garanta
Que eu não vivi em vão.
Eu queria a casa cheia de amigos
Queria sentir a vida vibrando
Em cada fibra de meu peito
E sentir de novo o nó na garganta
Das madrugadas de violão e canto.
E luto contra a mediocridade
Que parece tudo envolver.