Minha natureza
De Tania Mara Benaion de C. Motta
Uma flor nascendo,
Como é linda a natureza.
Este gramado verde,
Estas rosas coloridas,
Este perfume suave.
Tudo é tão sublime,
Tudo é tão sereno.
Meu olhar percorre esse campo.
Vejo, revejo e não me canso.
A paz reina onde estou
E, a beleza me envolve naquilo que vejo.
Caminho e tento esquecer,
Meu corpo se ennolve neste momento.,
E, sinto o sol quente tocá-lo.
Toco as flores,
Quanta paz...
É pena que o mundo não seja assim.
O nosso dia a dia,
Poderia ser igual a esse momento.
Esta tranquilidade...
Paro de caminhar,
E me sento no chão úmido
Torno a olhar ao meu redor
Tenho saudade...
De tudo, ou mesmo de todos.
Sinto o aroma da terra úmida
Observo as formigas...
Como são livres.
Agora uma borboleta,
Tão colorida como as flores.
Voa, roda...
Talvez não saiba onde pousar.
Pousou...
Taõ linda e tão distante da realidade.
Fecho meus olhos
E tento esquecer o resto
Para viver este momento intensamente.
Meus pensamentos voam
Como essa borboleta.
Não adianta,
Não consigo esquecer.
São somente,
Algumas horas de tranquilidade.
De pureza...
De distância do mundo cruel.
Da realidade que tanto me machuca.
Está anoitecendo,
Agora o sol se foi...
E as estrelas me fazem companhia.
E a lua me ilumina.
Continuo deitada,
Observando...
E tentando tirar proveito
Deste momento.
Mas em breve,
Terei que voltar a realidade.
A minha realidade.
É uma pena...
Eu me levanto e começo a caminhar
Tentando chegar a algum lugar.
Mas onde?
Não sei ainda...
Estou triste...
Mas não me importo.
Estou voltando a minha realidade
E, quem sabe, um outro dia,
Como neste lugar onde estou agora
Encontre esta mesma paz
Em meu próprio mundo.
1979
De Tania Mara Benaion de C. Motta
Uma flor nascendo,
Como é linda a natureza.
Este gramado verde,
Estas rosas coloridas,
Este perfume suave.
Tudo é tão sublime,
Tudo é tão sereno.
Meu olhar percorre esse campo.
Vejo, revejo e não me canso.
A paz reina onde estou
E, a beleza me envolve naquilo que vejo.
Caminho e tento esquecer,
Meu corpo se ennolve neste momento.,
E, sinto o sol quente tocá-lo.
Toco as flores,
Quanta paz...
É pena que o mundo não seja assim.
O nosso dia a dia,
Poderia ser igual a esse momento.
Esta tranquilidade...
Paro de caminhar,
E me sento no chão úmido
Torno a olhar ao meu redor
Tenho saudade...
De tudo, ou mesmo de todos.
Sinto o aroma da terra úmida
Observo as formigas...
Como são livres.
Agora uma borboleta,
Tão colorida como as flores.
Voa, roda...
Talvez não saiba onde pousar.
Pousou...
Taõ linda e tão distante da realidade.
Fecho meus olhos
E tento esquecer o resto
Para viver este momento intensamente.
Meus pensamentos voam
Como essa borboleta.
Não adianta,
Não consigo esquecer.
São somente,
Algumas horas de tranquilidade.
De pureza...
De distância do mundo cruel.
Da realidade que tanto me machuca.
Está anoitecendo,
Agora o sol se foi...
E as estrelas me fazem companhia.
E a lua me ilumina.
Continuo deitada,
Observando...
E tentando tirar proveito
Deste momento.
Mas em breve,
Terei que voltar a realidade.
A minha realidade.
É uma pena...
Eu me levanto e começo a caminhar
Tentando chegar a algum lugar.
Mas onde?
Não sei ainda...
Estou triste...
Mas não me importo.
Estou voltando a minha realidade
E, quem sabe, um outro dia,
Como neste lugar onde estou agora
Encontre esta mesma paz
Em meu próprio mundo.
1979