MADRUGADA

(Sócrates Di Lima)

Madrugada silenciosa..

impiedosa,

Pego-me sem sono,

Pensando em você,

Quase um abandono,

coisa que a saudade não vê....

E lá se vai a madrugada,

Seu telefone não atende...

Como se você estivesse calada,

Coisa que a minha saudade não entende.

Mas, deixa ela...!

essa minha saudade sem jeito,

Nem o vento bate à minha janela,

e nada vem desafogar meu peito.

madrugada, nem quente, nem fria,

um lusco-fusco do nem sei o que...

mas, o que importa é que tenho a poesia,

para me trazer você.

E aqui estou...

pensando novamente em você,

O que fazer, o tempo agora parou,

e eu nem sei por que!

Duas horas de dezesseis minutos,

De um domingo silencioso, ali fora,

Mas, aqui dentro um barulho que reluto,

para que me deixe e vá-se embora.

Mas, no meio de tanta inquietude

parece que o sono vem chegando,

vou deitar-me, para sonhar com ou sem licitude,

De qualquer jeito queria ter você me amando.

Contudo, ai, no seu silencio deve estar pensando,

pelo menos um pouquinho em mim,

E assim, vou me deitando,

Esperando sonhar com você, enfim.

Então, vou me deixar fingir....

Porque agora, não posso te-la,

Mas, me conforta o fato de você existir,

e assim, vou dormir, com minha estrela.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 30/06/2019
Código do texto: T6685130
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.