Sorrisos Anônimos

Seus lindos olhos sobre rascunhos irei pintar

Indagando, em murmúrios, quando iremos nos encontrar

Talvez eu esteja em grandes apuros

Com um desejo ardente de te amar

Que infortúnio, não?

Suas curvas tão sugestivas, desejo acariciar

Não me negue-as, senhorita, não me faça implorar

Assim como o pedinte de barriga vazia,

Encontro-me desesperado, ordenado a te amar,

E preencher o vazio que se encontra em minha vida.

Outrora, numa noite fria, lembrei de ti, Aurora

Perdão, Jasmine, morena minha, formosa

Escrevi, querida, uma poesia em prosa

Juntamente a minha saudade impiedosa, que,

Em meio a terrível solidão, me conforta.

Sinto sua falta, de modo extravagante

Vejo seu sorriso em rostos anônimos

Sinto o seu aroma em jardins distantes

Dizem que não sou mais o mesmo de antes

Seu jeitinho causou a demolição de um sujeito intolerante

Apesar de minha antiga desconfiança permanecer constante,

Você está se tornando cada vez mais importante

E, espero não está apenas sobre um efeito alucinante

Não quero que a traição me torne novamente um ambulante

Sem coração, sem amor, sem um destino

Peço então, em clemência, que não faça isso comigo.