Os trovões do luto
Trovões do luto,
meu coração está preto
Apague a luz da casa
e eu me perco.
Enfim, chegou aquela hora,
em que o silêncio devastador desfaz a prosa.
Este ataque repentino logo destruiu,
tudo aquilo que você construiu.
E eu nunca lhe verei nua,
e se vê-la, não será vontade sua.
Esta tempestade da solidão,
logo pôs me de joelho,
me punindo quando pensei
que estava resolvido com meus pensamentos.
Apenas quando eu pensei,
que tudo estava resolvido.
Me vi implorando novamente
pelo seu amor.
E é por que eu te amo
que eu não suporto
nem ficar perto de você...
Se eu pelo menos,
nunca houvesse te conhecido.
Ou se um de nós caísse no chão morto...
Talvez eu devesse agradecer?
Olhe para mim, com talvez
a sua pena.
Diga para mim, com talvez
a sua educação...
(não precisava se esforçar tanto)
Eu iria embora,
se eu pudesse.
Oh eu juro,
eu iria embora se eu pudesse...
Adeus para você...