Poeta solitário
As flores brotam.
As manhãs embaçam
a vidraça.
O pouco chuvisco
irriga o passeio.
Eu, faço-me de poeta.
Desenho um arco-íris no céu e um
sorriso no rosto daquele moço.
Deixo assim, os buritis refrescarem o luar.
Cai a noite, e eu como um
poeta solitário que sou;
convido o amor para habitar
em meu peito, pelos versos
infinitos de cada estrela.
Luciana Bianchini