Engano(?)
Quando, reificado em veludo carnal,
Pus em alqueive minha doce sorte,
Pensei: - “quem me dera iludir a morte,
Para viver enlutado nesse vício imortal”.
Aguardei o Jubileu de modo clerical:
Claudicante em verna..., mas sem norte...,
Erigindo minha espada..., mas sem corte...
Porém, ora, vivo eu, em equinócio vernal.
O que será, então, a paz? Perguntei...
Será um anestésico de frenesi insólito?
Ou, será o abraço de um amor bucólico?
O que será, então, a paz? Reiterei...
A renúncia de uma paixão anacrônica?
Ou, o enterro da esperança canônica?