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SAUDADES


Palpitam saudades das cantorias,
aquela infância enluarada na
varanda da casa.

Palpitam saudades da casa velha,
o cavaquinho antigo do meu avô.
Aqueles contos sem pé, sem cabeça...

Palpitam saudades daqueles risos
das mentiras inventadas, para 
mandar dormir a criançada.

Na lua cheia era uma festa.
A rua ficava toda iluminada,
não havia luz elétrica. 
Era um movimento na casa!

Saudade...
Tudo era sem pressa.



NATIVA
Enviado por NATIVA em 10/05/2019
Reeditado em 10/05/2019
Código do texto: T6644057
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