Saudade!

Sinto sua falta todos os dias;

Há dias que a saudade é um punhal que dilacera minha alma;

Sinto vontade de te buscar e te dizer o que sinto;

Mas fico aqui calado me alimentando das doces lembranças.

Não há mais o que buscar...

Não há como curar essa ferida;

Sei que nossos sentimentos são iguais;

Sei que o desejo não morreu;

Mas sei que não há como voltar.

O carinho que tenho é uma brasa que queima em meu peito;

Um amor que o tempo não pode apagar;

Existe estrela que não se pode alcançar...

Existem sonhos que são apenas sonhos.

Ontem precisei de você.

Como te encontrar?

No meu coração?

Nas doces lembranças?

Na digital deixada em meu leito?

Tem acontecimentos que deveriam ser lavados da alma;

Tem momentos que deveriam ser apagados da mente;

Tem amores que deveriam ser delatados do coração;

Tem saudades que deveriam ser flores, não espinhos cortantes.

Mas há encontros inesperados...

Que foram tão esperados;

E ao chegarem é fumaça...

Que o vento leva...

Deixando os olhos lacrimejados.

Oh! Que saudade que não se aquieta!

Que paixão que não se acalma!

Que amor que não se apaga!

Oh! Saudade que lanceia, deixa-me adormecer agora.