AQUELA CASINHA EM GUARAQUEÇABA

Uma saudade me engolfa

daquela casinha em Guaraqueçaba

Dócil anciã fez-te morada

De albatrozes enamorada

Por quero-queros revisitada

Aquela Casinha velha de Guaraqueçaba

por brisas enternecidas, acariciada

sob araucárias, reverenciada

limão galego, lindos ibiscos e erva–cidreira

tão engolfada,

fez minha alma, quão perfumada

Aquela Casinha velha de Guaraqueçaba

a maviosa orquestra do mar

fez-te altaneira maestrina,

maternalmente foste adotada

onde toda luz e felicidade deste mundo

por seu conchego, foste sugada

Casinha Velha de Guaraqueçaba

sob o frescor de teu melífluo sombreiro

esparramou-se pressuroso pescador

e a sereia mais linda desses mares

depositou aqui, esse jovem guerreiro do mar

embevecido do seu amor

casinha velha de Guaraqueçaba

e o que dizer da vastidão

do seu protetor Superagui

mais um sublime beijo de vida e magia

Nosso Generoso Deus

Soprou ali.

Mas que saudade me arrebata

daquela casinha velha

em Guaraqueçaba

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Davi Cartes Alves
Enviado por Davi Cartes Alves em 22/09/2007
Reeditado em 24/07/2008
Código do texto: T663257
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