AQUELA CASINHA EM GUARAQUEÇABA
Uma saudade me engolfa
daquela casinha em Guaraqueçaba
Dócil anciã fez-te morada
De albatrozes enamorada
Por quero-queros revisitada
Aquela Casinha velha de Guaraqueçaba
por brisas enternecidas, acariciada
sob araucárias, reverenciada
limão galego, lindos ibiscos e erva–cidreira
tão engolfada,
fez minha alma, quão perfumada
Aquela Casinha velha de Guaraqueçaba
a maviosa orquestra do mar
fez-te altaneira maestrina,
maternalmente foste adotada
onde toda luz e felicidade deste mundo
por seu conchego, foste sugada
Casinha Velha de Guaraqueçaba
sob o frescor de teu melífluo sombreiro
esparramou-se pressuroso pescador
e a sereia mais linda desses mares
depositou aqui, esse jovem guerreiro do mar
embevecido do seu amor
casinha velha de Guaraqueçaba
e o que dizer da vastidão
do seu protetor Superagui
mais um sublime beijo de vida e magia
Nosso Generoso Deus
Soprou ali.
Mas que saudade me arrebata
daquela casinha velha
em Guaraqueçaba
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