GATA PRETA
Nair Lúcia de Britto
A minha gata é toda preta...
Por isso lhe dei o nome de Preta
De dia, ela me faz companhia
De noite, ela vai passear!
Por onde ela foi, vai ou ia...
Só a Lua sabe informar
Pela manhã bem cedinho
Me dá bom-dia, fazendo carinho
Rom...rom...rom... quer dizer
Um beijinho! “Quero afago!”
-- Como a comidinha...
E, depois, eu apago!
No escuro eu não a vejo
As cores se confundem na escuridão
Preto sobre o preto... Então,
Sinto um aperto no coração!
Procuro, que procuro
Nos cantos mais escuros...
De um lado pro outro, eu vou
Será que a Preta me abandonou?
Então como dois faróis acesos
Seus olhos se iluminam na escuridão
Verdes, redondos... dentro do preto
Para a alegria do meu coração!
Na noite de 13 de abril, por volta das 23horas, a minha gata Preta me deixou... e a dor da saudade ficou no seu lugar. Grata, minha Preta, pela sua companhia nesses últimos dezesseis anos, em que me deu tanto carinho e amor...
Nair Lúcia de Britto
A minha gata é toda preta...
Por isso lhe dei o nome de Preta
De dia, ela me faz companhia
De noite, ela vai passear!
Por onde ela foi, vai ou ia...
Só a Lua sabe informar
Pela manhã bem cedinho
Me dá bom-dia, fazendo carinho
Rom...rom...rom... quer dizer
Um beijinho! “Quero afago!”
-- Como a comidinha...
E, depois, eu apago!
No escuro eu não a vejo
As cores se confundem na escuridão
Preto sobre o preto... Então,
Sinto um aperto no coração!
Procuro, que procuro
Nos cantos mais escuros...
De um lado pro outro, eu vou
Será que a Preta me abandonou?
Então como dois faróis acesos
Seus olhos se iluminam na escuridão
Verdes, redondos... dentro do preto
Para a alegria do meu coração!
Na noite de 13 de abril, por volta das 23horas, a minha gata Preta me deixou... e a dor da saudade ficou no seu lugar. Grata, minha Preta, pela sua companhia nesses últimos dezesseis anos, em que me deu tanto carinho e amor...