O DESTINO ME FEZ POETA
O destino me fez poeta
De uma forma inusitada...
Levando o que eu mais queria
Escureceu meu lindo dia
E fez eterna minha fria madrugada.
Se eu pudesse voltar no tempo
Faria tudo diferente...
No seu aniversário de oito anos
Talvez não cometeria o engano
De te dar aquele fatal presente.
Não é justo um pai se despedir do filho
Pai nenhum deveria merecer...
Amargar uma dor que nunca passa
A despedida que não se abraça
Nos dando a certeza de nunca mais ver.
Vivendo com essa dor
Por vezes sorrio chorando por dentro...
Como alento escrevo a nossa história
Que continua viva em minha memória
Recordando seu sorriso se faz meu alento.