Abro as cortinas dos olhos
Olho o horizonte passado
 
Revejo cenas na memória
Lindas tarde, céu azulado...
 
Vem a esponja da noite
Sopra a brisa do poente
 
Vem a aurora, novamente
E um novo sol se levanta
 
 
Pende outra vez o dia
Em sinfonia, canta a passarada
 
Alegremente chega a aurora
Clareia o sol das lembranças
 
Enfim, uma réstia de esperança...
Nasce em mim, um novo dia.
 
Despeço-me da vaidade
—  Até outra hora
 
Na  retina da saudade
 Velhice é mocidade de outrora