SIMPLICIDADE
O mundo é o avesso
Das coisas simples da vida.
Quando os homens surgiram
Pegavam a comida com as mãos
Não ligavam para a ilusão
De um carro importado
De uma casa cheia de mobília
Era o amor
O céu estrelado
A lua brilhando
O sol na manhã iluminando
E renovando a vida.
Onde está essa simplicidade?
Por que o homem mudou tanto?
Eu quero sorrir
Mas não posso
A minha simplicidade
Foi chamada de loucura
E eu tão louco no meio
De uma sociedade tão complexa.
Ainda peço a benção dos meus pais
Ainda faço questão de abençoar meus filhos
De mandar uma mensagem
De fazer uma ligação
E dizer: um eu te amo!
Ainda sinto vontade
De tomar banho de chuva
De mergulhar no velho rio
Sem hora para acabar
Ainda sinto a falta
De cantar música sem nexo
De não querer o complexo.
Sinto agora as minhas lágrimas
Me salpicar de saudades
Ai como queria viver
Ao menos por um instante
Aquela dose constante
Dose de simplicidade.
JOEL MARINHO
O mundo é o avesso
Das coisas simples da vida.
Quando os homens surgiram
Pegavam a comida com as mãos
Não ligavam para a ilusão
De um carro importado
De uma casa cheia de mobília
Era o amor
O céu estrelado
A lua brilhando
O sol na manhã iluminando
E renovando a vida.
Onde está essa simplicidade?
Por que o homem mudou tanto?
Eu quero sorrir
Mas não posso
A minha simplicidade
Foi chamada de loucura
E eu tão louco no meio
De uma sociedade tão complexa.
Ainda peço a benção dos meus pais
Ainda faço questão de abençoar meus filhos
De mandar uma mensagem
De fazer uma ligação
E dizer: um eu te amo!
Ainda sinto vontade
De tomar banho de chuva
De mergulhar no velho rio
Sem hora para acabar
Ainda sinto a falta
De cantar música sem nexo
De não querer o complexo.
Sinto agora as minhas lágrimas
Me salpicar de saudades
Ai como queria viver
Ao menos por um instante
Aquela dose constante
Dose de simplicidade.
JOEL MARINHO