Cheiro de amor
Tuas mãos, minhas mãos!
Doam-se através do coração e da vida...
Fúria de minha memória?
Inglórias lembranças?
Teus lábios, doces lábios agora só teus,
Mas que em um passado os beijei
Com o carinho do coração sorrindo.
Os planos se desfazem para que outros nasçam.
Ontem inda chorei de saudade
E nada mais.
Feito este poema, abafo o sofrimento
De sentir novamente o sabor
Do passado de nossos abraços.
O amor é cigano vestido de distância,
Quando os corações e aproximam demais
E as raízes apodrecem,
O vento enfraquece
E a vida pede à alma para nomandear.
Poema inédito (24/02/2019)
Paulino Vergetti