TALVEZ... ADEUS!
Julio Silva
www.juliosilva.net
Estava escuro e nos escutávamos. Silenciamos. Medos...
Juntos fomos até a luz, do amor, para nos encorajarmos;
Enquanto lado a lado, nos aquecemos em nossos sonhos.
Se estivéssemos juntos, riria ou até choraria, de alegria!
Acredito num "talvez"; o de não mais nos encontrarmos!
Segue-se, sensação de impotência em face do inevitável...
Recordo-me de suas vozes – o quão exatas foram elas?
A entonação talvez denotou o que a voz ríspida escondeu;
Sinto o cálido toque das suas mãos, em aflitiva saudade.
Onde me deixou... Entristeci. Em “adeus” é o seu som!
Faço de cada segundo longe, em teimosia, uma tortura.
Novamente, falo em solidão, para não chorar de saudade.
A vida, seguindo seu curso natural, ambiente adverso e hostil.
Nele caminho, percebendo a falta de alguém em minha vida.
Não seria nada de esplêndido, se não fosse esse sentimento.
Ela seria apenas uma pessoa comum; mas, não a vejo assim!
Atitudes corriqueiras e fatos talvez rotineiros; valor maior!
Dela surge natural e, para mim, ainda é de alguém especial;
Em meio a alucinações irei, “talvez”, encontrar novos sonhos.
Por tal simples “adeus”, não há o que justifique novos encontros.
visitem nosso site!
www.juliosilva.net