TALVEZ... ADEUS!

Julio Silva

www.juliosilva.net

Estava escuro e nos escutávamos. Silenciamos. Medos...

Juntos fomos até a luz, do amor, para nos encorajarmos;

Enquanto lado a lado, nos aquecemos em nossos sonhos.

Se estivéssemos juntos, riria ou até choraria, de alegria!

Acredito num "talvez"; o de não mais nos encontrarmos!

Segue-se, sensação de impotência em face do inevitável...

Recordo-me de suas vozes – o quão exatas foram elas?

A entonação talvez denotou o que a voz ríspida escondeu;

Sinto o cálido toque das suas mãos, em aflitiva saudade.

Onde me deixou... Entristeci. Em “adeus” é o seu som!

Faço de cada segundo longe, em teimosia, uma tortura.

Novamente, falo em solidão, para não chorar de saudade.

A vida, seguindo seu curso natural, ambiente adverso e hostil.

Nele caminho, percebendo a falta de alguém em minha vida.

Não seria nada de esplêndido, se não fosse esse sentimento.

Ela seria apenas uma pessoa comum; mas, não a vejo assim!

Atitudes corriqueiras e fatos talvez rotineiros; valor maior!

Dela surge natural e, para mim, ainda é de alguém especial;

Em meio a alucinações irei, “talvez”, encontrar novos sonhos.

Por tal simples “adeus”, não há o que justifique novos encontros.

visitem nosso site!

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Julio Cesar da Silva
Enviado por Julio Cesar da Silva em 17/09/2007
Reeditado em 18/09/2007
Código do texto: T656196
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